terça-feira, 25 de novembro de 2008

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Reportagem saiu no Boletim NOVA RIBEIRÃO
Ano 11 - Número 116, em Outubro de 2007

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COLETIVO JOVEM DE RIBEIRÃO PRETO


CJRP – Coletivo Jovem de Ribeirão Preto – é um grupo de jovens que se encontram para discutirem sobre questões ambientais e qualidade de vida, resultando em múltiplas propostas e ações de intervenções socioambiental. É reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação e Cultura, vinculado com a sociedade civil através da Associação Olhos D’Água e com o poder público municipal e federal através da Casa da Ciência “Galileu Galilei” e Sala Verde de Ribeirão Preto, respectivamente.

Em 2004 e 2005 foi desenvolvido do programa federal Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas (um programa que estimula a formação das COM – VIDAS – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida e construção de Agendas 21 nas Escolas). Como resultado deste programa foram eleitos jovens da região como delegados para participarem da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em Brasília.

Com o objetivo de dar continuidade no envolvimento destes jovens, iniciou - se em julho de 2006 o Coletivo Jovem de Ribeirão Preto.

Como estratégia os Coletivos Jovens se organizam em “Rede”, propiciando a circulação de informações de forma ágil e favorecendo democraticamente a tomada de decisões. Utilizamos como princípios o protagonismo juvenil “Jovem Educa Jovem”, onde estimula o jovem atuar e intervir no momento presente; “Jovem Escolhe Jovem”, o centro de tomada de decisões é constituído pelos próprios jovens; “Uma Geração Aprende com a Outra”, o aprendizado surge através do diálogo entre as diferentes gerações. Estes princípios valorizam as experiências dos jovens para a construção de um novo processo educacional, favorecendo a formação de cidadãos ambientalmente conscientes.  

Atualmente, são comuns notícias alarmantes sobre problemas ambientais como o buraco na camada de ozônio, o efeito estufa, o aumento gradativo da temperatura, a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, o desaparecimento de espécies vegetais e animais, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.

Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização do crescimento econômico e preservação do meio ambiente, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.

Devido à grande quantidade de jovens desarticulados, sem espaços para expressar seus ideais e necessidades, que favoreçam a comunicação e o diálogo entre eles e a relação com a sociedade; à força de um coletivo para mudanças de paradigmas; à necessidade de um espaço que favoreça uma Educação Ambiental efetiva e transformadora com jovens; à ausência de uma visão holística dos problemas ambientais; à capacidade dos jovens de interagir e criar maneiras diferentes e renovadoras de lidar com as situações problemas atuais; à necessidade da formação de grupos entre eles para expressarem suas individualidades; à responsabilidade nas decisões atuais e futuras quanto às questões socioambientais; à importância do potencial juvenil, quando bem direcionado, resultando no protagonismo; aos resultados já conquistados em ações anteriores é que propomos a continuidade das atividades do Coletivo Jovem de Ribeirão Preto.

O Coletivo Jovem de Ribeirão Preto, proposta pela Associação Olhos D’Água, vem estimular a Educação ambiental em nossa comunidade e contribuir para solução de problemas ambientais através de processos de conscientização pública, da difusão de informações, da sensibilização, além de outros processos que estimulem a estruturação e/ou a consolidação de hábitos e atitudes compatíveis com a preservação e melhoria do meio ambiente em nossa cidade.

O Ministério de Meio Ambiente reconhece que a Educação Ambiental é um norte para a sustentabilidade eqüitativa, um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica.

  Para a realização do projeto, contaremos com dois educadores trabalhando 40 horas semanais para a articulação nas escolas com as “COM-VIDAS” e promoção dos Encontros mensais. Os educadores circularão pelas escolas da nossa cidade envolvendo os jovens junto à comunidade no debate e resolução de problemas socioambientais locais, fortalecendo a juventude na atuação e comprometimento com a temática em questão. Os Encontros serão espaços de troca de experiências dos jovens do Coletivo Jovem de Ribeirão Preto, promovendo a discussão de temas ambientais com metodologia que valoriza o trabalho em grupo, sensibilização, dinâmica e o protagonismo juvenil.

PROJETO PRODUZIR E VIVER


O processo de globalização da economia e a adoção do programa neoliberal para o Brasil no último período produziram um enorme impacto na vida do trabalhador ocasionando desempregos, desigualdades sociais e pobreza.

Dentro deste contexto, a péssima distribuição de renda do país, carro chefe das desigualdades econômicas e sociais, a ausência do oferecimento de uma educação e saúde de qualidade para a maioria da população, somando-se ao desemprego estrutural e à ineficiência das políticas públicas, contribuem para que assistamos estarrecidos a uma modificação dos valores primordiais à formação do ser humano como afeto, amor, ética, moral, auto-estima o que contribuem para uma deficiência no exercício de sua cidadania.

Dessa forma, propomos através desse projeto uma contribuição efetiva na formação biopsicosocial da comunidade, tendo por objetivo reservar um espaço para que essa população inicie ou tenha uma nova oportunidade de capacitação para o mercado de trabalho e paralelo, exercer seu papel de cidadão auxiliando-os na compreensão mais ampla das diversas demandas em que é convocado no âmbito social (família, comunidade, trabalho, lazer).

“XAVANTE – Guardiões da Serra do Roncador”

 "Temos uma história rica e se a gente não valorizá-la,

   perderemos nossa essência”.

O projeto XAVANTE nas escolas consiste na apresentação do Documentário “XAVANTE - Guardiões da Serra do Roncador”, exposição fotográfica temática, artesanato e interação do diretor do com referência a aldeia indígena e a produção do Documentário nas escolas estaduais e municipais de Ribeirão Preto.

O documentário tem o tempo de 56 minutos e foi realizado no mês de maio de 2007 na aldeia ETENHIRITIPÁ (Pimentel Barbosa), na Serra do Roncador em Mato Grosso. Contém a cobertura do Cerimonial WAI`A, a Corrida da Tora de Buriti das Mulheres WI WEDE, entrevistas com os anciões e conselheiros, a escalada a morros da Serra do Roncador pelos guerreiros XAVANTE, entre outras cenas locais e imagens fotográficas.

As imagens dos Guerreiros XAVANTES são inéditas e exclusivas deste trabalho, uma vez que eles se pintam e se armam somente para eventos de guerra e conflitos reais. 

Um dos pontos altos deste trabalho é construir caminhos conjuntamente, incentivando a comunidade a participar de um processo cultural educacional no resgate das tradições indígena, principalmente quanto às questões ambientais vivenciadas por eles.

Com o propósito de levar aos estudantes informações que possibilitem o resgate, o conhecimento e valorização de multidiversidade e multiplicidade cultural nacional, assim como a formação de uma nova consciência, incentivo ao resgate e a perda dos referenciais discriminatórios de uma raça, etnia, classe e modo de vida das diversas regiões com diferentes características culturais, econômicas e sociais; propomos esse trabalho.

  Justificativa

Crianças e jovens constituem a esperança de se poder plantar no coração do homem de amanhã uma melhor postura social e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de líderes e governantes mais cônscios e solidários. Assim acreditamos contribuir de modo efetivo promovendo o estabelecimento, no ambiente escolar, de um espaço de investigação, criação, educação, comunicação e lazer, no qual educadores e educandos, por meio da exibição do documentário, sejam capazes de estabelecer um diálogo com traços culturais, realizando uma releitura do passado, solidificando as relações entre o universo patrimonial com aquele que hoje é partilhado como herança cultural deixado por nossos ancestrais, que, se preservado será nosso legado futuro.Considerando que a cultura de um povo é dinâmica, não pára no tempo, modifica-se, evoluindo com o tempo, o projeto justifica-se não por "resgatar algo que se julga perdido", mas valorizar princípios e valores fundamentais da cultura Xavante que se encontra desconhecida, ou até mesmo esquecida, na civilização do não índio.

PROJETO DESPERTAR

 Uma árvore cai com grande estrondo.
Mas ninguém escuta a floresta crescer.
(Provérbio Africano)

Este projeto parte da necessidade óbvia do ser humano na comunicação e da situação atual, onde crianças estão chegando nas últimas séries do ensino fundamental com deficiência em seu processo de alfabetização devido a fatores diversos, comprometendo assim a sua comunicação com o meio social e impedindo que estas pessoas reconheçam valores importantes para uma vida social saudável.

É importante colocar as crianças e os adolescentes no centro das preocupações pedagógicas para que possam participar da transformação do meio em que vivem, afirmando a sua liberdade e fugindo da alienação contínua e progressiva que envolve as pessoas que vivem nesta realidade.

Visto a importância da cultura no desenvolvimento e sustentabilidade do ser humano, propomos através do “Projeto Despertar” contribuir para o desenvolvimento educacional de crianças e adolescentes que não acompanham o atual método utilizado para a alfabetização.

Este projeto atualmente é desenvolvido na EMEF “Maria Antonia Selegato” em Serrana – SP; com a supervisão da respectiva diretora da unidade escolar.


OBJETIVOS

 

·        Desenvolver trabalho de alfabetização com crianças e adolescentes que freqüentam a escola e não estão “completamente” alfabetizadas.

·        Despertar o interesse das crianças e adolescentes para o desenvolvimento de suas habilidades e potencialidades.

·        Elevar a auto-estima dos aprendizes com o fortalecimento de suas qualidades.

·        Desenvolver o interesse para o conhecimento.

·        Oferecer espaços de formação e campos para estágio para estudantes universitários e educadores populares, fortalecendo a rede de estudantes universitários e educadores populares capazes de aplicar o conceito de construção coletiva através de trabalho inserido na própria comunidade.