perderemos nossa essência”.
O documentário tem o tempo de 56 minutos e foi realizado no mês de maio de 2007 na aldeia ETENHIRITIPÁ (Pimentel Barbosa), na Serra do Roncador
As imagens dos Guerreiros XAVANTES são inéditas e exclusivas deste trabalho, uma vez que eles se pintam e se armam somente para eventos de guerra e conflitos reais.
Um dos pontos altos deste trabalho é construir caminhos conjuntamente, incentivando a comunidade a participar de um processo cultural educacional no resgate das tradições indígena, principalmente quanto às questões ambientais vivenciadas por eles.
Com o propósito de levar aos estudantes informações que possibilitem o resgate, o conhecimento e valorização de multidiversidade e multiplicidade cultural nacional, assim como a formação de uma nova consciência, incentivo ao resgate e a perda dos referenciais discriminatórios de uma raça, etnia, classe e modo de vida das diversas regiões com diferentes características culturais, econômicas e sociais; propomos esse trabalho.
Crianças e jovens constituem a esperança de se poder plantar no coração do homem de amanhã uma melhor postura social e, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de líderes e governantes mais cônscios e solidários. Assim acreditamos contribuir de modo efetivo promovendo o estabelecimento, no ambiente escolar, de um espaço de investigação, criação, educação, comunicação e lazer, no qual educadores e educandos, por meio da exibição do documentário, sejam capazes de estabelecer um diálogo com traços culturais, realizando uma releitura do passado, solidificando as relações entre o universo patrimonial com aquele que hoje é partilhado como herança cultural deixado por nossos ancestrais, que, se preservado será nosso legado futuro.Considerando que a cultura de um povo é dinâmica, não pára no tempo, modifica-se, evoluindo com o tempo, o projeto justifica-se não por "resgatar algo que se julga perdido", mas valorizar princípios e valores fundamentais da cultura Xavante que se encontra desconhecida, ou até mesmo esquecida, na civilização do não índio.
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