CJRP – Coletivo Jovem de Ribeirão Preto – é um grupo de jovens que se encontram para discutirem sobre questões ambientais e qualidade de vida, resultando em múltiplas propostas e ações de intervenções socioambiental. É reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Educação e Cultura, vinculado com a sociedade civil através da Associação Olhos D’Água e com o poder público municipal e federal através da Casa da Ciência “Galileu Galilei” e Sala Verde de Ribeirão Preto, respectivamente.
Em 2004 e 2005 foi desenvolvido do programa federal Vamos Cuidar do Brasil com as Escolas (um programa que estimula a formação das COM – VIDAS – Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida e construção de Agendas 21 nas Escolas). Como resultado deste programa foram eleitos jovens da região como delegados para participarem da II Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em Brasília.
Com o objetivo de dar continuidade no envolvimento destes jovens, iniciou - se em julho de 2006 o Coletivo Jovem de Ribeirão Preto.
Como estratégia os Coletivos Jovens se organizam em “Rede”, propiciando a circulação de informações de forma ágil e favorecendo democraticamente a tomada de decisões. Utilizamos como princípios o protagonismo juvenil “Jovem Educa Jovem”, onde estimula o jovem atuar e intervir no momento presente; “Jovem Escolhe Jovem”, o centro de tomada de decisões é constituído pelos próprios jovens; “Uma Geração Aprende com a Outra”, o aprendizado surge através do diálogo entre as diferentes gerações. Estes princípios valorizam as experiências dos jovens para a construção de um novo processo educacional, favorecendo a formação de cidadãos ambientalmente conscientes.
Atualmente, são comuns notícias alarmantes sobre problemas ambientais como o buraco na camada de ozônio, o efeito estufa, o aumento gradativo da temperatura, a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, o desaparecimento de espécies vegetais e animais, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização do crescimento econômico e preservação do meio ambiente, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.
Devido à grande quantidade de jovens desarticulados, sem espaços para expressar seus ideais e necessidades, que favoreçam a comunicação e o diálogo entre eles e a relação com a sociedade; à força de um coletivo para mudanças de paradigmas; à necessidade de um espaço que favoreça uma Educação Ambiental efetiva e transformadora com jovens; à ausência de uma visão holística dos problemas ambientais; à capacidade dos jovens de interagir e criar maneiras diferentes e renovadoras de lidar com as situações problemas atuais; à necessidade da formação de grupos entre eles para expressarem suas individualidades; à responsabilidade nas decisões atuais e futuras quanto às questões socioambientais; à importância do potencial juvenil, quando bem direcionado, resultando no protagonismo; aos resultados já conquistados em ações anteriores é que propomos a continuidade das atividades do Coletivo Jovem de Ribeirão Preto.
O Coletivo Jovem de Ribeirão Preto, proposta pela Associação Olhos D’Água, vem estimular a Educação ambiental em nossa comunidade e contribuir para solução de problemas ambientais através de processos de conscientização pública, da difusão de informações, da sensibilização, além de outros processos que estimulem a estruturação e/ou a consolidação de hábitos e atitudes compatíveis com a preservação e melhoria do meio ambiente em nossa cidade.
O Ministério de Meio Ambiente reconhece que a Educação Ambiental é um norte para a sustentabilidade eqüitativa, um processo de aprendizagem permanente, baseado no respeito a todas as formas de vida. Tal educação afirma valores e ações que contribuem para a transformação humana e social e para a preservação ecológica.
Para a realização do projeto, contaremos com dois educadores trabalhando 40 horas semanais para a articulação nas escolas com as “COM-VIDAS” e promoção dos Encontros mensais. Os educadores circularão pelas escolas da nossa cidade envolvendo os jovens junto à comunidade no debate e resolução de problemas socioambientais locais, fortalecendo a juventude na atuação e comprometimento com a temática
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